História da Escócia
A Escócia é a Caledônia romana. Os pictos, aos quais uniram-se grupos de britânicos rebeldes, resistiram com êxito à conquista dos romanos, cuja soberania terminou no ano 409 d.C. No começo do século VI, os escotos, invasores celtas, ocuparam a região e estabeleceram o reino de Dalry. Em meados do século VI, os anglos invadiram a maior parte da Caledônia. Essa região, junto com as várias possessões anglas ao norte do que atualmente é a Inglaterra, tornou-se parte do reino inglês da Nortúmbria. No século X, os reis de Alban ocuparam a Nortúmbria durante o reinado de Malcolm II Mackenneth (1005-1034) e Duncan I herdou a coroa de Strathclyde. Como resultado, os domínios da Escócia (desde então é conhecida por esse nome) estenderam-se por todo o território ao norte do Solway Firth e o rio Tweed.
A influência da Inglaterra aumentou bastante durante os reinados de Alexandre I, o Feroz, e David I, que estabeleceram o sistema monárquico feudal anglo-normando e aboliram o tradicional sistema de possessão de terras por clãs. Alexandre III faleceu em 1286 e deixou o trono para seu único descendente com vida, sua neta Margarida, ainda menina. A morte de Margarida produziu uma crise política e Eduard I da Inglaterra aproveitou a situação para proclamar a soberania inglesa sobre a Escócia intervindo a favor de John de Baliol, neto de David I. Em 1295, Baliol, diante da demanda popular de acabar com o controle inglês, formou uma aliança com a França para conseguir a independência.
A primeira fase da guerra acabou quando Eduard I decretou a anexação da Escócia à Inglaterra, depois de destituir Baliol.
A luta contra a Inglaterra recomeçou em 1297 sob o comando do patriota escocês Sir William Wallace, que restaurou a monarquia escocesa. Depois da sua morte, em 1305, Robert Bruce, um descendente de David I, assumiu a liderança do movimento de resistência. Em 1306, foi coroado como Robert I, rei da Escócia, e começou uma campanha de guerrilha sistemática contra os ingleses. A guerra acabou em 1328 quando os regentes de Eduard III da Inglaterra aceitaram no Tratado de Northampton a independência da Escócia. Logo no início do século XVI, James IV casou-se com Margaret Tudor, filha de Henry VII da Inglaterra. A Reforma começou a ganhar partidários na Escócia e, em 1560, a Igreja católica foi abolida, adotando-se o Calvinismo. (Ver Conde de Bothwell; Sir Francis Walsingham). Em 1603, Jaime VI, rei da Escócia, herdou a coroa inglesa como James I Stuart. Com seu filho Charles I da Inglaterra (1625 e 1649), as tentativas de impor as formas de culto anglicanas provocaram os confrontos conhecidos como As Guerras dos Bispos (1639-1649), uma das causas do começo da Guerra Civil inglesa, que culminou no triunfo das forças parlamentares sob o comando de Oliver Cromwell. Em 1660, a Escócia voltou a se separar politicamente da Inglaterra. Ver Jacobites. Em 1707 o Parlamento escocês votou a favor de sua anexação ao Reino Unido da Grã-Bretanha, com garantias para manter o seu próprio sistema jurídico, político e religioso. Muitos escoceses foram contrários a essa união.
Fonte: www.coladaweb.com
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